Na rota da violência
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) divulgou, quarta-feira da semana passada, o balanço anual sobre a violência doméstica fazendo saber que, em 2002, cerca de 17 mil mulheres foram vítimas de maus tratos físicos, 60 por cento dos quais levados a cabo pelo cônjuge ou pelo companheiro.
Segundo os números recolhidos pela associação, morrem em Portugal vítimas de violência doméstica cerca de 60 mulheres por ano e outras 300 sofrem atentados contra a vida.
A maioria dos casos, com base nos quais a APAV traçou um perfil da vítima, concentram-se na Região de Lisboa e Vale do Tejo, sendo mulheres com baixo nível de escolaridade e com idades compreendidas entre os 26 e os 45 anos.
De acordo com estudos homólogos recentemente elaborados por associações congéneres, o panorama não difere muito entre os países do sul da Europa, pelo que a APAV exige a criação de um Plano Europeu de Combate à Violência Doméstica como forma de articular a recolha de informação e prestar uma efectiva protecção no terreno.
Segundo os números recolhidos pela associação, morrem em Portugal vítimas de violência doméstica cerca de 60 mulheres por ano e outras 300 sofrem atentados contra a vida.
A maioria dos casos, com base nos quais a APAV traçou um perfil da vítima, concentram-se na Região de Lisboa e Vale do Tejo, sendo mulheres com baixo nível de escolaridade e com idades compreendidas entre os 26 e os 45 anos.
De acordo com estudos homólogos recentemente elaborados por associações congéneres, o panorama não difere muito entre os países do sul da Europa, pelo que a APAV exige a criação de um Plano Europeu de Combate à Violência Doméstica como forma de articular a recolha de informação e prestar uma efectiva protecção no terreno.