EDP
A única rescisão que interessa à empresa e ao País é a de João Talone, afirma a célula de Lisboa do PCP na empresa, comentando o processo de rescisões em curso, no qual o presidente da Comissão Executiva da EDP tem uma actuação «que não olha a meios para cumprir a “encomenda” de despachar 2 mil trabalhadores». Um comunicado distribuído na semana passada denuncia que os «convites» para despedimento abrangem situações de baixa (incluindo uma trabalhadora que recentemente sofreu uma intervenção cirúrgica) e trabalhadores «que sempre vestiram a camisola EDP».
Os comunistas questionam Talone acerca do regresso de António de Almeida, que presidiu à Administração entre Outubro de 1996 e Abril de 1998, e que recebeu «mais de cem mil contos» de indemnização quando deixou o cargo. Também são pedidas explicações sobre «o que faz a mulher do ministro da Saúde à frente da IT-Log, que interesses a fazem mover e porque se destrói uma empresa como a Edinfor», alargando a necessidade de clarificação ao «cruzamento de interesses que atravessam boa parte dos administradores do Grupo EDP na última década». O actual ministro Luís Filipe Pereira também conta no seu currículo duas passagens pela administração da EDP, em 2002 e no período 1991-95.
O plenário nacional de delegados sindicais, realizado sexta-feira em Lisboa pela FSTIEP/CGTP-IN, condenou mais este «despedimento colectivo encapotado» e apelou à participação na greve, marcada para 5 de Dezembro, e numa campanha de esclarecimento e luta a realizar em Janeiro.
Os comunistas questionam Talone acerca do regresso de António de Almeida, que presidiu à Administração entre Outubro de 1996 e Abril de 1998, e que recebeu «mais de cem mil contos» de indemnização quando deixou o cargo. Também são pedidas explicações sobre «o que faz a mulher do ministro da Saúde à frente da IT-Log, que interesses a fazem mover e porque se destrói uma empresa como a Edinfor», alargando a necessidade de clarificação ao «cruzamento de interesses que atravessam boa parte dos administradores do Grupo EDP na última década». O actual ministro Luís Filipe Pereira também conta no seu currículo duas passagens pela administração da EDP, em 2002 e no período 1991-95.
O plenário nacional de delegados sindicais, realizado sexta-feira em Lisboa pela FSTIEP/CGTP-IN, condenou mais este «despedimento colectivo encapotado» e apelou à participação na greve, marcada para 5 de Dezembro, e numa campanha de esclarecimento e luta a realizar em Janeiro.