Para os dias 25 e 27 a Festru/CGTP-IN e a Comissão de Trabalhadores da Carris decidiram convocar uma greve, no seguimento das afirmações do Conselho de Administração, de que não alterará uma vírgula na sua «reestruturação». O protesto, que se desenrolará, durante três horas, em horários diferentes, prossegue nas próximas terças e quintas-feiras, até 11 de Dezembro. «O que a CA pretende é aumentar o número de horas em que os trabalhadores fiquem dependentes da empresa, sem lhes pagar como serviço extraordinário», acusou, em nota informativa, a federação sindical do sector, elucidando os utentes, mais uma vez, de que as medidas anunciadas dão conta de um aumento das tarifas e uma diminuição da oferta.
No passado dia 12, o nível de adesão à greve ultrapassou os 90 por cento, revelou a Festru, sublinhando que «os trabalhadores reafirmaram a intenção de não abdicar dos direitos que conquistaram ao longo dos anos, mas também a vontade de que a Carris se mantenha como empresa pública, prestadora de um transporte de qualidade que responda, efectivamente, às necessidades da população utente».