Barreiras da igualdade
Segundo dados avançados no colóquio intitulado «As Mulheres na Ciência ao Serviço da Paz e do Desenvolvimento», que se realizou segunda-feira, em Lisboa, sob a tutela da Comissão Nacional da UNESCO e da Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres, apesar de cada vez mais mulheres ocuparem a cargos em áreas científicas e tecnológicas no ensino superior, o acesso aos mais elevados escalões da carreira académica são ainda quase inacessíveis à maioria destas investigadoras.
Tal é confirmado pelos números revelados, que apontam para a existência de apenas 6,7 por cento de professoras catedráticas entre as profissionais doutoradas.
Destas, a imensa maioria - 53,4 por cento - encaixam-se na categoria de «professor auxiliar», sendo que as restantes 32,6 por cento são dadas como «professores associados».
Ainda com base no mesmo estudo, aproximadamente metade dos inquiridos do sexo masculino eram responsáveis por equipas de investigação, sendo que no caso das mulheres tal situação só equivale para um terço das consideradas. A assimetria agrava-se nesta área, mais uma vez, quando se reportam os dados aos professores doutorados.
Tal é confirmado pelos números revelados, que apontam para a existência de apenas 6,7 por cento de professoras catedráticas entre as profissionais doutoradas.
Destas, a imensa maioria - 53,4 por cento - encaixam-se na categoria de «professor auxiliar», sendo que as restantes 32,6 por cento são dadas como «professores associados».
Ainda com base no mesmo estudo, aproximadamente metade dos inquiridos do sexo masculino eram responsáveis por equipas de investigação, sendo que no caso das mulheres tal situação só equivale para um terço das consideradas. A assimetria agrava-se nesta área, mais uma vez, quando se reportam os dados aos professores doutorados.