...e administradores acusam Governo
No mesmo dia em que o PR apontava o Ministério da Educação e a Ordem dos Médicos como principais responsáveis pela situação calamitosa a que chegou o número de efectivos nos serviços de pediatria e obstetrícia nos hospitais nacionais, o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), Manuel Delgado, acusou o Ministério da Saúde de estar a proceder à nomeação de gestores com «currículo duvidoso» para a administração dos 31 hospitais «empresarializados».
Segundo o responsável máximo pelo Hospital dos Capuchos, em Lisboa, o desencanto dos gestores de carreira pública deve-se ao facto de que «alguns administradores, com provas dadas, estão a ser substituídos por pessoas com currículos duvidosos, alguns apenas por afinidades pessoais».
Paralelamente, o processo de funcionamento dos hospitais públicos como sociedades anónimas não está a colher o apoio daqueles profissionais, uma vez que «não há nenhuma prova ou evidência de que há poupança», referiu Manuel Delgado.
Em face destas situações, a APAH propõe a criação de um grupo de trabalho integrado para avaliar os resultados dos chamados «hospitais SA».
Segundo o responsável máximo pelo Hospital dos Capuchos, em Lisboa, o desencanto dos gestores de carreira pública deve-se ao facto de que «alguns administradores, com provas dadas, estão a ser substituídos por pessoas com currículos duvidosos, alguns apenas por afinidades pessoais».
Paralelamente, o processo de funcionamento dos hospitais públicos como sociedades anónimas não está a colher o apoio daqueles profissionais, uma vez que «não há nenhuma prova ou evidência de que há poupança», referiu Manuel Delgado.
Em face destas situações, a APAH propõe a criação de um grupo de trabalho integrado para avaliar os resultados dos chamados «hospitais SA».