Jornalistas vetam director
Os jornalistas do Diário de Notícias rejeitaram, quarta-feira da semana passada, em plenário, a nomeação de Fernando Lima para novo director do jornal.
O documento, entregue ao conselho de administração da empresa depois de ter sido aprovado numa reunião que juntou mais de uma centena de jornalistas, crítica o percurso profissional de Fernando Lima, e aponta as razões que estão na base da recusa.
Segundo a maioria dos jornalistas, Fernando Lima não reúne o «perfil exigido ao líder executivo de um projecto de comunicação social como o Diário de Notícias», particularmente se se tiver em conta «o percurso profissional de assessoria de imprensa de Cavaco Silva, primeiro, e de Martins da Cruz, mais recentemente», ex-primeiro-ministro e ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, respectivamente.
Igualmente em plenário, os profissionais do Jornal de Notícias, o outro matutino do grupo Portugal Telecom/Lusomundo, aprovaram uma moção no mesmo sentido, expressando a solidariedade com a postura assumida pelos colegas do DN, reiterando que «as administrações devem ter em conta o significado da opinião e da vontade das redacções» e que a assunção desta posição «constitui uma das formas de expressão do direito constitucionalmente protegido da participação dos jornalistas na orientação dos órgãos de informação em que trabalham».
O documento, entregue ao conselho de administração da empresa depois de ter sido aprovado numa reunião que juntou mais de uma centena de jornalistas, crítica o percurso profissional de Fernando Lima, e aponta as razões que estão na base da recusa.
Segundo a maioria dos jornalistas, Fernando Lima não reúne o «perfil exigido ao líder executivo de um projecto de comunicação social como o Diário de Notícias», particularmente se se tiver em conta «o percurso profissional de assessoria de imprensa de Cavaco Silva, primeiro, e de Martins da Cruz, mais recentemente», ex-primeiro-ministro e ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, respectivamente.
Igualmente em plenário, os profissionais do Jornal de Notícias, o outro matutino do grupo Portugal Telecom/Lusomundo, aprovaram uma moção no mesmo sentido, expressando a solidariedade com a postura assumida pelos colegas do DN, reiterando que «as administrações devem ter em conta o significado da opinião e da vontade das redacções» e que a assunção desta posição «constitui uma das formas de expressão do direito constitucionalmente protegido da participação dos jornalistas na orientação dos órgãos de informação em que trabalham».