O Iraque não é apenas um poço de petróleo, também é um poço de sabedoria e de ensinamentos. Os senhores do Império, na dupla função de polícias e ladrões do mundo, sabem que o domínio ou o predomínio da Informação/Desinformação se inscrevem nos preparativos e nos dispositivos da invasão, da ocupação, da repressão, da legitimação.
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Nunca o lançamento de um livro (1) em Havana produziu um efeito de choque comparável.
Quando foi revelado que Elizardo Sanchez Santa Cruz, o dirigente máximo dos «dissidentes» - a oposição interna, ilegal, mas tolerada pelo governo - trabalhou nos últimos seis anos com a Segurança Cubana, um sismo emocional abalou a assistência que enchia o anfiteatro do Centro de Imprensa Internacional.
A estória parece extraída de uma novela de Le Carré.
Os sindicatos britânicos, reunidos em Congresso durante a semana passada, em Brighton, confirmaram o retorno às formas de luta que os governos Thatcher-Major haviam suprimido através de leis iníquas que Blair jurou manter e declararam-se prontos para uma campanha de lutas a vários níveis contra o actual executivo. Toda a política blairista foi atacada, tanto na generalidade como nas candentes e particulares questões da guerra no Iraque, dos hospitais-fundações e das propinas exigíveis aos estudantes universitários. E surgiu, à vista do mundo, a nova geração de dirigentes sindicais formada nos anos nebulosos dos governos acima designados e que, agora, parece decretar ao capitalismo a sua inescapável rota - a da esperada catástrofe.