SN Longos pressiona imigrantes
A administração da SN Longos, no Seixal, foi acusada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do Sul de utilizar a coacção psicológica e a perseguição aos trabalhadores estrangeiros, para os convencer a despedirem-se sem direitos.
Numa nota distribuída à imprensa na semana passada, o sindicato afirma que «a administração e os responsáveis dos Recursos Humanos, quando não gostam de trabalhadores estrangeiros, chamam-nos e, depois de uma amigável conversa, são convencidos a rescindir o seu contrato de trabalho e, desta forma, perdem todos os direitos».
O sindicato relata o caso de um trabalhador brasileiro que foi persuadido a rescindir o contrato de trabalho, a termo, um mês antes de expirados os seis meses. Com o apoio do sindicato, foi redigida e enviada à empresa uma carta a renunciar, nos termos legais, ao pedido de rescisão.
Logo que receberam a carta, os Recursos Humanos da SN Longos chamaram o trabalhador, afirmando-lhe que, se não retirasse a carta de renúncia, ficaria na empresa, mas os dois amigos e compatriotas que haviam intercedido para a sua admissão não iriam ver os contratos renovados. O trabalhador acabou por aceitar o despedimento sem direitos.
Esta situação foi exposta pelo sindicato ao embaixador do Brasil e ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, bem como à Inspecção do Trabalho, à qual foi renovada a solicitação de fiscalização dos contratos a prazo na SN Longos.
Numa nota distribuída à imprensa na semana passada, o sindicato afirma que «a administração e os responsáveis dos Recursos Humanos, quando não gostam de trabalhadores estrangeiros, chamam-nos e, depois de uma amigável conversa, são convencidos a rescindir o seu contrato de trabalho e, desta forma, perdem todos os direitos».
O sindicato relata o caso de um trabalhador brasileiro que foi persuadido a rescindir o contrato de trabalho, a termo, um mês antes de expirados os seis meses. Com o apoio do sindicato, foi redigida e enviada à empresa uma carta a renunciar, nos termos legais, ao pedido de rescisão.
Logo que receberam a carta, os Recursos Humanos da SN Longos chamaram o trabalhador, afirmando-lhe que, se não retirasse a carta de renúncia, ficaria na empresa, mas os dois amigos e compatriotas que haviam intercedido para a sua admissão não iriam ver os contratos renovados. O trabalhador acabou por aceitar o despedimento sem direitos.
Esta situação foi exposta pelo sindicato ao embaixador do Brasil e ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, bem como à Inspecção do Trabalho, à qual foi renovada a solicitação de fiscalização dos contratos a prazo na SN Longos.