«Apartheid», não!
Milhares de bascos saíram à rua no domingo, 10, em S. Sebastião, denunciando o «apartheid» e reclamando a autodeterminação.
A izquierda abertzale reafirma que não baixará os braços
A manifestação, que foi inicialmente proibida pelo departamento basco do Interior, acabando por ser autorizada no próprio dia pelo Tribunal Superior de Justiça do País Basco, decorreu sem incidentes até ao momento em que três encapuçados subiram ao palco, interrompendo a intervenção do dirigente da izquierda abertzale, Arnaldo Otegi, e queimaram a bandeira espanhola.
Antes, Otegi e outros dirigentes desta formação política proibida tinham-se integrado no desfile encabeçado por uma faixa onde se lia «Não ao apartheid. Autodeterminação».
No comício que encerrou a jornada, o porta-voz da coligação ilegalizada Batasuna considerou que «não teria havido um só morto, nem uma só bomba» se, em 1977, o PNV, Partido Nacionalista Basco, tivesse aceitado a proposta da ETA de avançar para «um espaço democrático e nacional para o povo Basco».
Otegi sublinhou que os independentistas estão disposta a lutar «para ganhar, não para resistir». «Temos o punho cerrado, e que ninguém pense que vai fazer política afastando a izquierda abertzale», disse aquele dirigente assegurando que «temos a mão estendida» às outras formações políticas para fazer frente aos «fascistas» de Madrid.
Na segunda-feira, por ordem do governo espanhol, a procuradoria da Audiência Nacional apresentou uma queixa por delito de «ultraje à bandeira» e enaltecimento de actos terroristas, enquanto a polícia basca iniciou as investigações da identidade dos três manifestantes encapuçados que, no dia anterior, queimaram a bandeira.
A queixa refere a presença no acto de Arnaldo Otegi, embora a sua condição de deputado no parlamento de Vitória, o coloque sob a alçada exclusiva do Tribunal Superior de Justiça desta comunidade autónoma.
No entanto, o ministro da Justiça espanhol, José María Michavila, advertiu que «sobre estes delinquentes cairá o peso da Lei», congratulando-se com o facto de que, graças às últimas reformas legislativas, «o nosso estado de direito não deixará impune estes delitos. O nosso estado de direito está ganhando a batalha contra a ETA».
Antes, Otegi e outros dirigentes desta formação política proibida tinham-se integrado no desfile encabeçado por uma faixa onde se lia «Não ao apartheid. Autodeterminação».
No comício que encerrou a jornada, o porta-voz da coligação ilegalizada Batasuna considerou que «não teria havido um só morto, nem uma só bomba» se, em 1977, o PNV, Partido Nacionalista Basco, tivesse aceitado a proposta da ETA de avançar para «um espaço democrático e nacional para o povo Basco».
Otegi sublinhou que os independentistas estão disposta a lutar «para ganhar, não para resistir». «Temos o punho cerrado, e que ninguém pense que vai fazer política afastando a izquierda abertzale», disse aquele dirigente assegurando que «temos a mão estendida» às outras formações políticas para fazer frente aos «fascistas» de Madrid.
Na segunda-feira, por ordem do governo espanhol, a procuradoria da Audiência Nacional apresentou uma queixa por delito de «ultraje à bandeira» e enaltecimento de actos terroristas, enquanto a polícia basca iniciou as investigações da identidade dos três manifestantes encapuçados que, no dia anterior, queimaram a bandeira.
A queixa refere a presença no acto de Arnaldo Otegi, embora a sua condição de deputado no parlamento de Vitória, o coloque sob a alçada exclusiva do Tribunal Superior de Justiça desta comunidade autónoma.
No entanto, o ministro da Justiça espanhol, José María Michavila, advertiu que «sobre estes delinquentes cairá o peso da Lei», congratulando-se com o facto de que, graças às últimas reformas legislativas, «o nosso estado de direito não deixará impune estes delitos. O nosso estado de direito está ganhando a batalha contra a ETA».