Patrões a ganhar
Os resultados do Conselho de Ministros da semana passada levaram a União dos Sindicatos do Porto a dizer ao governantes que «bem nos poderiam ter poupado com a vossa presença».
As suspeitas do Governo não atingem o grande patronato
Da reunião, «saíram vencedores os patrões, a quem prometeram mais benefícios fiscais, e não foi dirigida uma única repreensão pela fuga aos impostos e aos encargos para a Segurança Social, bem como pela forma como tratam os trabalhadores do distrito», comenta a USP/CGTP, numa nota que distribuiu à comunicação social no dia 1.
Na véspera, junto ao Palácio do Freixo, a USP tinha promovido uma concentração, procurando entregar ao Governo uma carta reivindicativa em que apresenta a situação social do distrito, realçando a gravidade do desemprego e exigindo 12 medidas concretas. «Não temos grandes esperanças, mas vamos aguardar serenamente», afirmou à Agência Lusa o coordenador da USP, João Torres.
O dia seguinte revelou que, «de novo, só mesmo a redução do subsídio aos trabalhadores doentes». Para a União, as decisões do Governo «não criarão postos de trabalho», pois são genéricas e assentam em pressupostos errados, procurando «alargar ainda mais a precariedade e o consequente trabalho sem direitos». Por outro lado, sem qualquer iniciativa para as empresas que não pagam ao Fisco nem à Segurança Social, foram aprovadas medidas que reduzem o subsídio de doença em 15 por cento para mais de metade dos casos de baixa (até ao limite de 30 dias), quando já os trabalhadores não recebem os primeiros três dias.
Para a CGTP, na reunião de 31 de Julho o Governo produziu «mais uma repetição de medidas genéricas, de promessas vagas e de pressupostos errados, em torno da promoção do emprego», e «um desvirtuamento total das prestações sociais que têm como objectivo substituir os rendimentos do trabalho, quando há perda deles», transformando «direitos em medidas assistencialistas».
Um nota do departamento de informação da confederação salienta que «o subsídio de doença é a despesa que menos tem crescido, a nível de despesas». A Inter conclui declarando que «desenvolverá acções para esclarecer e evitar que tais medidas se concretizem».
A DORP do PCP declarou que o Conselho de Ministros teve «muita parra e pouca uva». Em conferência de imprensa, os comunistas do Porto denunciaram o facto de, relativamente aos problemas do emprego, o Governo ter anunciado «quatro medidas já antes previstas no Programa de Incentivo à Modernização da Economia e no Programa de Emprego e Protecção Social». Para a Direcção Regional do Partido, os 20 milhões de euros destinados a estas medidas «são perfeitamente insuficientes face à gravidade da situação e notoriamente inferiores aos que foram anunciados para outras regiões».
Na véspera, junto ao Palácio do Freixo, a USP tinha promovido uma concentração, procurando entregar ao Governo uma carta reivindicativa em que apresenta a situação social do distrito, realçando a gravidade do desemprego e exigindo 12 medidas concretas. «Não temos grandes esperanças, mas vamos aguardar serenamente», afirmou à Agência Lusa o coordenador da USP, João Torres.
O dia seguinte revelou que, «de novo, só mesmo a redução do subsídio aos trabalhadores doentes». Para a União, as decisões do Governo «não criarão postos de trabalho», pois são genéricas e assentam em pressupostos errados, procurando «alargar ainda mais a precariedade e o consequente trabalho sem direitos». Por outro lado, sem qualquer iniciativa para as empresas que não pagam ao Fisco nem à Segurança Social, foram aprovadas medidas que reduzem o subsídio de doença em 15 por cento para mais de metade dos casos de baixa (até ao limite de 30 dias), quando já os trabalhadores não recebem os primeiros três dias.
Para a CGTP, na reunião de 31 de Julho o Governo produziu «mais uma repetição de medidas genéricas, de promessas vagas e de pressupostos errados, em torno da promoção do emprego», e «um desvirtuamento total das prestações sociais que têm como objectivo substituir os rendimentos do trabalho, quando há perda deles», transformando «direitos em medidas assistencialistas».
Um nota do departamento de informação da confederação salienta que «o subsídio de doença é a despesa que menos tem crescido, a nível de despesas». A Inter conclui declarando que «desenvolverá acções para esclarecer e evitar que tais medidas se concretizem».
A DORP do PCP declarou que o Conselho de Ministros teve «muita parra e pouca uva». Em conferência de imprensa, os comunistas do Porto denunciaram o facto de, relativamente aos problemas do emprego, o Governo ter anunciado «quatro medidas já antes previstas no Programa de Incentivo à Modernização da Economia e no Programa de Emprego e Protecção Social». Para a Direcção Regional do Partido, os 20 milhões de euros destinados a estas medidas «são perfeitamente insuficientes face à gravidade da situação e notoriamente inferiores aos que foram anunciados para outras regiões».