Vaticano contra uniões de facto
Em documento divulgado na passada quinta-feira, o Vaticano pronunciou-se contra a aplicação de medidas legislativas que permitam o reconhecimento das uniões de facto entre homossexuais, e incitou os «deputados católicos» a oporem-se nos respectivos parlamentos, apelando ao seu «dever moral».
No texto, aprovado pelo papa João Paulo II em Março passado, sublinha-se que « o respeito pelas pessoas homossexuais não pode, de forma alguma, conduzir à aprovação do comportamento homossexual ou o reconhecimento jurídico das uniões homossexuais», que «o casamento é santo, ao passo que as relações homossexuais contrastam com a lei moral natural» e ainda que estas «não estão em condições de assegurar, de modo adequado, a procriação e a sobrevivência da espécie humana».
Com a assunção pública de tais posições, as mais altas instâncias da hierarquia da igreja católica demonstram-se contrárias ao reconhecimento de iguais direitos às pessoas com opções sexuais e de género fora da norma heterossexual, contribuindo para a escalada da homofobia no despontar do século XXI.
No texto, aprovado pelo papa João Paulo II em Março passado, sublinha-se que « o respeito pelas pessoas homossexuais não pode, de forma alguma, conduzir à aprovação do comportamento homossexual ou o reconhecimento jurídico das uniões homossexuais», que «o casamento é santo, ao passo que as relações homossexuais contrastam com a lei moral natural» e ainda que estas «não estão em condições de assegurar, de modo adequado, a procriação e a sobrevivência da espécie humana».
Com a assunção pública de tais posições, as mais altas instâncias da hierarquia da igreja católica demonstram-se contrárias ao reconhecimento de iguais direitos às pessoas com opções sexuais e de género fora da norma heterossexual, contribuindo para a escalada da homofobia no despontar do século XXI.