Defender os postos de trabalho
O distrito de Castelo Branco continua a ser fustigado por uma vaga de encerramento de empresas e por um contínuo aumento do desemprego. Atingido, de modo particular, continua a ser o sector têxtil e de lanifícios. A empresa de lanifícios Nova Penteação, na Covilhã, é uma dessas empresas que tem enfrentado algumas dificuldades. Perante este quadro adverso, e com vista a superar os problemas, foi possível inscrever 300 dos seus trabalhadores em actividade de formação no âmbito do Programa FACE.
Investidos pelo Estado nesta iniciativa foram várias centenas de milhar de euros, através do Instituto de Emprego e Formação Profissional e do Fundo de garantia Social. Estariam assim criadas, com esta acção, as condições para o reequilíbrio de tesouraria da empresa durante o processo de recuperação e de relançamento da actividade produtiva, com o consequente regresso dos trabalhadores à laboração.
Foi por isso com surpresa e indignação que foi recebida a notícia da proposta de despedimento daqueles 300 trabalhadores abrangidos pelo Programa FACE apresentado pela administração da empresa na assembleia da credores recentemente realizada.
Proposta esta que, a ser tida em consideração, como sublinha o deputado comunista Jerónimo de Sousa, em requerimento dirigido ao Governo sobre o assunto, representaria uma «delapidação de fundos públicos e a negação das expectativas justamente criadas pelos trabalhadores em formação».
Preocupado com a situação, o deputado do PCP no texto endereçado ao Ministério da Segurança Social e do Trabalho indaga sobre se este está ao corrente dos intentos da administração da Nova Penteação, questionando-o, simultaneamente, sobre as medidas que pensa adoptar no sentido da salvaguarda do investimento público e da manutenção dos postos de trabalho na empresa.
Investidos pelo Estado nesta iniciativa foram várias centenas de milhar de euros, através do Instituto de Emprego e Formação Profissional e do Fundo de garantia Social. Estariam assim criadas, com esta acção, as condições para o reequilíbrio de tesouraria da empresa durante o processo de recuperação e de relançamento da actividade produtiva, com o consequente regresso dos trabalhadores à laboração.
Foi por isso com surpresa e indignação que foi recebida a notícia da proposta de despedimento daqueles 300 trabalhadores abrangidos pelo Programa FACE apresentado pela administração da empresa na assembleia da credores recentemente realizada.
Proposta esta que, a ser tida em consideração, como sublinha o deputado comunista Jerónimo de Sousa, em requerimento dirigido ao Governo sobre o assunto, representaria uma «delapidação de fundos públicos e a negação das expectativas justamente criadas pelos trabalhadores em formação».
Preocupado com a situação, o deputado do PCP no texto endereçado ao Ministério da Segurança Social e do Trabalho indaga sobre se este está ao corrente dos intentos da administração da Nova Penteação, questionando-o, simultaneamente, sobre as medidas que pensa adoptar no sentido da salvaguarda do investimento público e da manutenção dos postos de trabalho na empresa.