«Não toquem nas nossas reformas!»
«Praticamente todos os dias são anunciados os graves perigos contidos nas propostas do governo suíço sobre as reformas da velhice», acusa Manuel Beja, Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça, denunciando a intenção do Conselho Federal que «pretende aumentar, por um lado, a idade da reforma para os 67 anos, e por outro, de querer que as reformas deixem de acompanhar a evolução da carestia de vida e dos salários».
O seguro de invalidez, afirma Manuel Beja em depoimento enviado ao Avante!, está também a ser fortemente atacado «através de calúnias contra os reformados por invalidez, chamando-lhes "simuladores e preguiçosos" e querendo reduzir de forma maciça as prestações mensais». Em contraste com estas declarações sabe-se, vários estudos o indicam, que o aumento dos casos de invalidez se devem não só ao crescente stress nos postos de trabalho, como também à prática, por parte das empresas, a uma política de recrutamento de pessoal que evita empregar trabalhadores mais idosos ou com problemas de saúde.
A não garantia das caixas de pensões foi outros dos problemas ressaltados pelo Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça. «Após a exploração em grande estilo durante os anos "gordos" da bolsa, as seguradoras querem agora compensar as suas perdas financeiras à custa dos trabalhadores», afirma Manuel Beja, que alerta para o facto de as propostas assentarem «na manutenção de um modelo que facilita o assalto aos nossos fundos da caixa de previdência».
Segundo o Conselheiro, prevê-se ainda um forte aumento das cotizações, uma nova redução das taxas de juro mínimo e a redução das taxas de reconversão. «Fortemente visados nos últimos tempos os trabalhadores têm acrescidas razões para lutarem na defesa da sua reforma. Mesmo em período de férias a mobilização não pode parar», afirmou Manuel Beja, dando destaque à acção de protesto que se realizará em todas as cidades suíças no dia 10 de Setembro.
O seguro de invalidez, afirma Manuel Beja em depoimento enviado ao Avante!, está também a ser fortemente atacado «através de calúnias contra os reformados por invalidez, chamando-lhes "simuladores e preguiçosos" e querendo reduzir de forma maciça as prestações mensais». Em contraste com estas declarações sabe-se, vários estudos o indicam, que o aumento dos casos de invalidez se devem não só ao crescente stress nos postos de trabalho, como também à prática, por parte das empresas, a uma política de recrutamento de pessoal que evita empregar trabalhadores mais idosos ou com problemas de saúde.
A não garantia das caixas de pensões foi outros dos problemas ressaltados pelo Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça. «Após a exploração em grande estilo durante os anos "gordos" da bolsa, as seguradoras querem agora compensar as suas perdas financeiras à custa dos trabalhadores», afirma Manuel Beja, que alerta para o facto de as propostas assentarem «na manutenção de um modelo que facilita o assalto aos nossos fundos da caixa de previdência».
Segundo o Conselheiro, prevê-se ainda um forte aumento das cotizações, uma nova redução das taxas de juro mínimo e a redução das taxas de reconversão. «Fortemente visados nos últimos tempos os trabalhadores têm acrescidas razões para lutarem na defesa da sua reforma. Mesmo em período de férias a mobilização não pode parar», afirmou Manuel Beja, dando destaque à acção de protesto que se realizará em todas as cidades suíças no dia 10 de Setembro.