Consequências da modernidade
O stress e a ansiedade são patologias das sociedades modernas que afectam cada vez mais pessoas em Portugal, manifestando-se em doenças do foro neurológico, gástrico, cardiovascular e na diminuição da eficácia do sistema imunitário.
Esta é uma das conclusões que se podem retirar da 24.ª Conferência sobre Stress e Ansiedade que decorreu, entre quinta-feira e sábado da semana passada, em Lisboa, reunindo mais de três dezenas de especialistas em cinco painéis temáticos.
A raiz do problema reside no aumento exponencial das exigências e expectativas sem que os indivíduos tenham capacidade de resposta para lidar com todas elas, o que se verifica tanto em profissões altamente qualificadas e de topo, como nas que se encontram na base das relações sociais de produção.
O que separa o gestor de uma grande multinacional do operário da mesma são as possibilidades financeiras para curar a doença, facto que se agrava pela não comparticipação por parte do Serviço Nacional de Saúde (SNS) das despesas com os tratamentos.
Números oficiais mostram que o consumo de medicamentos anti-depressivos, ansiolíticos e tranquilizantes duplicou no nosso país entre 1995 e 2001, elevando as despesas do SNS em comparticipações com estes fármacos, no mesmo período, de 33 para 77 milhões de euros.
Esta é uma das conclusões que se podem retirar da 24.ª Conferência sobre Stress e Ansiedade que decorreu, entre quinta-feira e sábado da semana passada, em Lisboa, reunindo mais de três dezenas de especialistas em cinco painéis temáticos.
A raiz do problema reside no aumento exponencial das exigências e expectativas sem que os indivíduos tenham capacidade de resposta para lidar com todas elas, o que se verifica tanto em profissões altamente qualificadas e de topo, como nas que se encontram na base das relações sociais de produção.
O que separa o gestor de uma grande multinacional do operário da mesma são as possibilidades financeiras para curar a doença, facto que se agrava pela não comparticipação por parte do Serviço Nacional de Saúde (SNS) das despesas com os tratamentos.
Números oficiais mostram que o consumo de medicamentos anti-depressivos, ansiolíticos e tranquilizantes duplicou no nosso país entre 1995 e 2001, elevando as despesas do SNS em comparticipações com estes fármacos, no mesmo período, de 33 para 77 milhões de euros.