Fiat elimina 12.300 empregos
O grupo italiano Fiat anunciou, na semana passada, um plano de reestruturação que visa a concentração da sua actividade na construção de automóveis e de motores e o abandono da diversificação na área de serviços. Depois de ter alienado participações num conjunto de empresas, designadamente na Ferrari e na Italenergia, bem como uma boa parte do seu património imobiliário, o grupo vai vender agora a Fidis (crédito automóvel), a Toro (seguradora) e a Fiat Avio (motores de avião). Ao todo, espera receitas na ordem dos sete mil milhões de euros.
A restruturação terá no entanto gravíssimos efeitos no plano social que se sentirão sobretudo nas unidades situadas fora de Itália. Num universo de 168 mil trabalhadores, o grupo pretende suprimir 12300 empregos já em 2003 e 2004, cinco mil dos quais na sua filial americana CNH Global (máquinas agrícolas), dois mil na fábrica de viaturas pesadas Iveco e quatro mil na Magneti Mareli.
A restruturação terá no entanto gravíssimos efeitos no plano social que se sentirão sobretudo nas unidades situadas fora de Itália. Num universo de 168 mil trabalhadores, o grupo pretende suprimir 12300 empregos já em 2003 e 2004, cinco mil dos quais na sua filial americana CNH Global (máquinas agrícolas), dois mil na fábrica de viaturas pesadas Iveco e quatro mil na Magneti Mareli.