«Sem Terra» cansados de esperar
O Movimento dos Sem Terra (MST) brasileiro está cansado de «esperar por uma reforma agrária que não chega» e intensificou as ocupações, o que segundo o ministro Luiz Dulci, citado pela agência France Presse, está a deixar o presidente Lula «inquieto».
O ministro considera que «a reforma agrária é justa e necessária», mas advoga que não pode fazer-se «com base na violência» e sim de forma «pacífica e negociada», pelo que pede «paciência» aos camponeses.
O problema, como afirma o coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile, é que «há limites para a paciência», sobretudo quando existem cerca de quatro milhões de camponeses sem terra no Brasil, 11 por cento dos quais sem qualquer fonte de rendimento, e 47 por cento com um salário mensal que não vai além dos 80 euros.
«O tempo joga contra o governo. Ele só dispõe de mais uns dois ou três meses», afirma Stédile.
O ministro considera que «a reforma agrária é justa e necessária», mas advoga que não pode fazer-se «com base na violência» e sim de forma «pacífica e negociada», pelo que pede «paciência» aos camponeses.
O problema, como afirma o coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile, é que «há limites para a paciência», sobretudo quando existem cerca de quatro milhões de camponeses sem terra no Brasil, 11 por cento dos quais sem qualquer fonte de rendimento, e 47 por cento com um salário mensal que não vai além dos 80 euros.
«O tempo joga contra o governo. Ele só dispõe de mais uns dois ou três meses», afirma Stédile.