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Três passos a caminho da intervenção estrangeira

A Sociedade Interamericana de (im) Prensa (SIP), que reúne os proprietários e editores de jornais e revistas do continente americano, fortemente vinculada aos interesses económicos e políticos dos Estados Unidos – nasceu em Washington e está sediada em Miami – e, por derivação, das elites governantes da América Latina, voltou a manifestar, há poucos dias, a sua «preocupação» pela liberdade de expressão na Venezuela.

Ascensão do fascismo nos EUA

Em Setembro de 2001, durante a agressão norte-americana contra o povo do Afeganistão, publiquei, em Portugal e no Brasil, uma série de artigos em que, reflectindo sobre a chacina de Mazar-i-Charif e o saque de Kandahar, alertava para uma ameaça à humanidade que principiava a esboçar-se: a possibilidade da emergência nos EUA de um fascismo de novo tipo. Os seus contornos, ainda mal definidos, eram identificáveis na componente militar do sistema de poder da grande República e na dinâmica da sua estratégia de dominação planetária. Em comunicações apresentadas no II e no III Fóruns Sociais Mundiais, em Porto Alegre, retomei o tema, chamando a atenção para uma crise inocultável de civilização, política, económica, militar, ambiental e cultural.

Esquerda, Direita e… Estado

Deixou de fazer sentido a distinção entre «esquerda» e «direita». Tal dicotomia faz parte da arqueologia política, apregoam os arautos neoliberais e os seus objectivos aliados. Tornou-se tão recorrente este tipo de afirmação, que uma reflexão sobre a mesma não pode deixar de ser feita.

Três passos a caminho da intervenção estrangeira

A Sociedade Interamericana de (im) Prensa (SIP), que reúne os proprietários e editores de jornais e revistas do continente americano, fortemente vinculada aos interesses económicos e políticos dos Estados Unidos – nasceu em Washington e está sediada em Miami – e, por derivação, das elites governantes da América Latina, voltou a manifestar, há poucos dias, a sua «preocupação» pela liberdade de expressão na Venezuela.

Ascensão do fascismo nos EUA

Em Setembro de 2001, durante a agressão norte-americana contra o povo do Afeganistão, publiquei, em Portugal e no Brasil, uma série de artigos em que, reflectindo sobre a chacina de Mazar-i-Charif e o saque de Kandahar, alertava para uma ameaça à humanidade que principiava a esboçar-se: a possibilidade da emergência nos EUA de um fascismo de novo tipo. Os seus contornos, ainda mal definidos, eram identificáveis na componente militar do sistema de poder da grande República e na dinâmica da sua estratégia de dominação planetária. Em comunicações apresentadas no II e no III Fóruns Sociais Mundiais, em Porto Alegre, retomei o tema, chamando a atenção para uma crise inocultável de civilização, política, económica, militar, ambiental e cultural.

Esquerda, Direita e… Estado

Deixou de fazer sentido a distinção entre «esquerda» e «direita». Tal dicotomia faz parte da arqueologia política, apregoam os arautos neoliberais e os seus objectivos aliados. Tornou-se tão recorrente este tipo de afirmação, que uma reflexão sobre a mesma não pode deixar de ser feita.