JCP contra privatização do ensino profissional
A Comissão Política da JCP alerta para os perigos que ameaçam o Ensino Profissional se a revisão curricular proposta pelo Ministério da Educação for aprovada. Para os jovens comunistas, o Governo deve investir no ensino profissional, contrariando as lógicas privatizadoras e empresariais.
A reforma – em discussão desde Abril – tem «como pedra de toque a clara intenção de pôr de parte o conceito de escola pública em deterimento do investimento privado. O Governo quer empurrar as escolas para formas de auto-financiamento, nomeadamente através de “parcerias empresariais”. Ou seja, prefere a educação privada à educação pública e quere colocar as escolas a servirem os interesses empresariais em vez dos interesses dos alunos, das necessidades do mercado e dos interesses do País», acusa a JCP, numa nota de imprensa.
A Comissão Política denuncia que o Governo quer aproveitar o fim dos fundos comunitários de apoio à formação técnica e profissional em Portugal para introduzir estas profundas alterações no sistema. «É indispensável que seja o Estado a investir no ensino profissional e não a abrir caminho à criação de elites e à privatização de todas as escolas», considera.
Um dos aspectos mais preocupantes é o facto das escolas profissionais passarem a cobrar propinas, sendo o seu valor fixado por cada instituição, «contribuindo para que o ensino profissional não esteja ao alcance de todas as famílias».
«Mais uma vez o Ministério da Educação está a querer passar por cima dos estudantes e seus representantes, fazendo de conta que estes não têm opinião a dar. O ensino profissional deve ser uma realidade efectiva, dotada dos meios necessários para cumprir os seus objectivos», defende a JCP.
Para os jovens comunistas, o Governo «não pode fazer os estudante pagarem propinas quando a educação é um direito», exigindo que sejam criadas condições para que sejam formadas associações de estudantes nas escolas profissionais e que os alunos e os seus representantes sejam ouvidos pelo Ministério da Educação.
A reforma – em discussão desde Abril – tem «como pedra de toque a clara intenção de pôr de parte o conceito de escola pública em deterimento do investimento privado. O Governo quer empurrar as escolas para formas de auto-financiamento, nomeadamente através de “parcerias empresariais”. Ou seja, prefere a educação privada à educação pública e quere colocar as escolas a servirem os interesses empresariais em vez dos interesses dos alunos, das necessidades do mercado e dos interesses do País», acusa a JCP, numa nota de imprensa.
A Comissão Política denuncia que o Governo quer aproveitar o fim dos fundos comunitários de apoio à formação técnica e profissional em Portugal para introduzir estas profundas alterações no sistema. «É indispensável que seja o Estado a investir no ensino profissional e não a abrir caminho à criação de elites e à privatização de todas as escolas», considera.
Um dos aspectos mais preocupantes é o facto das escolas profissionais passarem a cobrar propinas, sendo o seu valor fixado por cada instituição, «contribuindo para que o ensino profissional não esteja ao alcance de todas as famílias».
«Mais uma vez o Ministério da Educação está a querer passar por cima dos estudantes e seus representantes, fazendo de conta que estes não têm opinião a dar. O ensino profissional deve ser uma realidade efectiva, dotada dos meios necessários para cumprir os seus objectivos», defende a JCP.
Para os jovens comunistas, o Governo «não pode fazer os estudante pagarem propinas quando a educação é um direito», exigindo que sejam criadas condições para que sejam formadas associações de estudantes nas escolas profissionais e que os alunos e os seus representantes sejam ouvidos pelo Ministério da Educação.