«Um corte com a história do sal»
A Câmara Municipal de Alcochete, do PS, aprovou um protocolo para explorar as salinas da Fundação João Gonçalves Júnior, situação que desagradou aos vereadores da CDU, que defendem que a extracção do sal deveria caber à instituição.
«O apoio que a Câmara Municipal deveria dar era na comercialização do sal, em que a fundação tem muitas dificuldades, e não na sua produção», disse, na passada semana, em declarações à comunicação social, o vereador da CDU, António Luís Rodrigues.
«Com este protocolo, a autarquia esvazia a instituição, expropriando-a da actividade que foi o seu suporte de muitos anos e retira-lhe a participação activa de tudo o que se passa dentro dos seus terrenos», salientou, Álvaro Costa, também vereador da CDU.
Segundo os mesmos, a autarquia pretende ainda transferir o Museu do Sal para outro local, também nos terrenos da fundação, junto a uma marina, onde será criada uma zona de explicações do funcionamento das salinas, através de meios audiovisuais.
Para os vereadores da coligação, a transferência da localização do museu «não é a decisão mais correcta». A CDU tinha previsto, no último mandato, a reabilitação da marina, junto à qual ainda se encontra o museu, «onde estão os instrumentos utilizados nessa marina tradicional».
Outro projecto era a criação de três percursos de visita que passem pelas salinas e um centro de interpretação e de observação de aves, «resguardando as zonas mais sensíveis».
A CDU sustenta que a autarquia pretende agora passar o museu «para junto de uma salina semi-mecanizada, um processo recente com 10 anos, que fica numa área mais próxima do urbano, onde as casas são menos tradicionais». «Há um corte com a história do sal», disse ainda António Luís Rodrigues.
«O apoio que a Câmara Municipal deveria dar era na comercialização do sal, em que a fundação tem muitas dificuldades, e não na sua produção», disse, na passada semana, em declarações à comunicação social, o vereador da CDU, António Luís Rodrigues.
«Com este protocolo, a autarquia esvazia a instituição, expropriando-a da actividade que foi o seu suporte de muitos anos e retira-lhe a participação activa de tudo o que se passa dentro dos seus terrenos», salientou, Álvaro Costa, também vereador da CDU.
Segundo os mesmos, a autarquia pretende ainda transferir o Museu do Sal para outro local, também nos terrenos da fundação, junto a uma marina, onde será criada uma zona de explicações do funcionamento das salinas, através de meios audiovisuais.
Para os vereadores da coligação, a transferência da localização do museu «não é a decisão mais correcta». A CDU tinha previsto, no último mandato, a reabilitação da marina, junto à qual ainda se encontra o museu, «onde estão os instrumentos utilizados nessa marina tradicional».
Outro projecto era a criação de três percursos de visita que passem pelas salinas e um centro de interpretação e de observação de aves, «resguardando as zonas mais sensíveis».
A CDU sustenta que a autarquia pretende agora passar o museu «para junto de uma salina semi-mecanizada, um processo recente com 10 anos, que fica numa área mais próxima do urbano, onde as casas são menos tradicionais». «Há um corte com a história do sal», disse ainda António Luís Rodrigues.