IV Congresso da CNA

«Defendemos quem trabalha a terra»

Cerca de 2500 agricultores, técnicos e responsáveis associativos de todo o País participaram, recentemente, no IV Congresso na CNA, que se realizou em Coimbra.

O encontro contou, pela primeira vez em 25 anos, com a presença do ministro da Agricultura do PSD, Sevinate Pinto, que pôde assim ouvir in loco as críticas da CNA e as suas propostas para salvar a agricultura e o mundo rural português.

Durante o congresso dos agricultores, Armando Carvalho, da direcção da CNA, fez uma análise arrasadora que mais não reflectiu que a verdade da evolução da agricultura portuguesa nos últimos 25 anos. «Ao longo destas duas décadas e meia foram-nos sendo feitas promessas logo esquecidas após cada eleição», denunciou o dirigente da CNA.

O IV Congresso da CNA foi, igualmente, comemorativo dos seus 25 anos e coube a Joaquim Casimiro a abordagem da história da confederação. «Foram 25 anos em que, contra os ventos e marés, contra incompreensões e injustiças, contra perseguições e marginalizações pelos sucessivos poderes políticos e partidárias, soubemos e conseguimos, todos nós, impor a nível nacional e internacional a Confederação Nacional da Agricultura», lembrou Joaquim Casimiro.

«Ao longo destes 25 anos defendemos quem trabalha a terra, quem nela vive e nela acredita. Quem nos acompanhou recordará diversas etapas deste percurso, um caminho que começou antes do 25 de Abril, mas que deu um enorme salto com a revolução dos cravos, que significou a democracia e a liberdade na nossa pátria», continuou.

No IV congresso da CNA estiveram ainda presentes muitas personalidades ligadas ao movimento agrícola nacional e estrangeiro e convidados institucionais e políticos, tendo o PCP participado com uma significativa delegação, entre os quais Agostinho Lopes, do Secretariado e da Comissão Política, Ilda Figueiredo, membro do Comité Central e eurodeputada, Honório Novo, do Comité Central e deputado, Armindo Miranda, da Comissão Política e responsável da Direcção da Organização Regional de Coimbra, e Teresa Lopes, da Comissão Central de Controlo e da Direcção da Organização Regional do Porto.



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