O tempo, a vida e os factos, demonstram quanto é nefasta a maioria do PS na Câmara Municipal do Montijo

CDU critica falta de saneamento

A CDU do Montijo classifica de «inconcebível» que o bairro do Miranda ainda não tenha saneamento básico e acusam o executivo do PS de ter esquecido esta situação durante durante o seu mandato.

«É inconcebível que no início do século XXI ainda existam zonas urbanas sem saneamento básico», defendeu, na passada semana, em conferência de imprensa, Jorge Amorim, responsável pela Organização Concelhia do Montijo do PCP, acrescentando que o saneamento básico e o afastamento deste bairro «é uma promessa eleitoral do PS desde 1997».

Questionado sobre as razões porque a CDU não realizou estas obras durante os dois mandatos em que esteve na autarquia, entre 1990 e 1997, João Veiga, eleito na Assembleia Municipal e da Comissão Concelhia do Montijo do PCP, respondeu que «o PS deixara uma dívida de quase um milhão de contos, que causaram muitas dificuldades à autarquia». «Mesmo assim, a CDU fez muita obra e conseguiu um equilíbrio de gestão financeira», afirmou.

Durante o encontro, a CDU acusou o actual executivo camarário, liderado por Maria Amélia Antunes (PS), de esquecer obras que considera estruturantes para a população, a nível de acessibilidades e infra-estruturas de saúde e desportivas. «É urgente realizar obras fundamentais» como o novo Hospital do Montijo, as extensões dos centros de saúde para as freguesias do Alto Estanqueiro/Jardia, Atalaia e Sarilhos Grandes, «obras reivindicadas pela população, mas em relação às quais o PS demonstra indiferença e despreocupação», denunciam os eleitos.


«Falta de visão estratégica»


A CDU do Montijo reclama ainda a construção do Parque Desportivo Municipal, «uma obra que constava das muitas promessas eleitorais do PS, mas adiada com a retirada das verbas da rubrica orçamentada, à espera talvez de um período eleitoral».

Outro aspecto apontado pela CDU é «a falta de visão estratégica com os bairros problemáticos do Montijo, onde a insegurança tem aumentado sem que a Câmara tenha reivindicado junto do poder central mais meios, mais efectivos e mais condições para as forças de segurança».

O aumento de quase 50 por cento do endividamento da autarquia, em apenas um ano, foi outro dos problemas apontados pela CDU, «correndo-se o risco de deixar uma situação financeira difícil na Câmara Municipal, prejudicando assim a população por não ser possível fazer obras maiores por falta de dinheiro».



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