CDU faz balanço da gestão autárquica

A CDU da Lousã re­a­lizou, na pas­sada se­mana, um en­contro con­ce­lhio para apre­ci­ação e de­bate sobre a ac­ti­vi­dade dos ór­gãos au­tár­quicos, em par­ti­cular a Câ­mara e a As­sem­bleia Mu­ni­cipal, vol­vido que está um ano de man­dato após as elei­ções. O en­contro, que de­correu no salão da junta de fre­guesia, contou com a par­ti­ci­pação de cerca de duas de­zenas de ac­ti­vistas e apoi­antes da co­li­gação PCP/​Os Verdes.

No ba­lanço efec­tuado, a CDU cons­tatou que as pro­messas feitas na cam­panha elei­toral pelo PS não pas­saram disso mesmo e muitos dos pro­blemas exis­tentes no con­celho mantêm-se ou agravam-se».

«Veja-se, por exemplo, o que se passa com as aces­si­bi­li­dades à Lousã, onde é ine­gável que os pro­blemas se agravam», de­nun­ciou a CDU, des­ta­cando a Es­trada Na­ci­onal 17, a va­ri­ante à es­trada 342, «inau­gu­rada à pressa pelo an­te­rior Go­verno contra a von­tade das po­pu­la­ções», a va­ri­ante a Foz de Arouca ris­cada do PIDDAC, o ramal da Lousã e o «fa­mi­ge­rado» metro, anun­ciado à mais de 10 anos.

A água e o sa­ne­a­mento bá­sico, bem como o tra­ta­mento de es­gotos, foram ou­tros dos pro­blemas apon­tados pela CDU. «Em pleno sé­culo XXI nem a sede do con­celho dispõe de um sis­tema capaz de re­colha e tra­ta­mento de es­gotos, muito menos as res­tantes fre­gue­sias», aler­taram os eleitos.

«A re­visão do Plano Di­rector Mu­ni­cipal (PDM), ini­ciado há três anos, con­tinua no se­gredo de al­guns eleitos e sem quais­quer in­for­mação ou de­bate pú­blico, man­tendo a triste tra­dição do PS lou­sa­nense de im­pedir a dis­cussão de as­suntos de evi­dente in­te­resse pú­blico», des­tacou a CDU. A de­gra­dação da Serra da Lousã e a falta de es­tru­turas tu­rís­ticas e ho­te­leiras foram ou­tros, dos muitos, pro­blemas apon­tados du­rante o en­contro con­ce­lhio.



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