Oito dias na Bielorrússia<font color=0093dd>(2)</font>
Gustavo Carneiro
Minsk, a capital da República da Bielorrússia, não é como outras cidades europeias. Quem procurar luxuosos palácios, requintados centros históricos ou labirínticos bairros medievais, não os encontrará. Na capital da Bielorrússia, as largas avenidas e os grandes edifícios têm a idade do fim da guerra e da vitória sobre a ocupação nazi.
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Na base da recente agressão israelita contra o povo libanês está o domínio geoestratégico da região e o plano do imperialismo de criar um «Grande Médio Oriente» sob sua tutela. Esta é a leitura de Alberto Faraht, membro da direcção do Partido Comunista Libanês que, após ter participado na Festa do Avante a convite do PCP, concedeu ao Avante! uma entrevista onde reafirma que além da terra, é preciso não perder de vista a libertação do homem.
Uma ofensiva de desinformação tem acompanhado a guerra criminosa que atinge o povo do Líbano e a agressão permanente contra o povo da Palestina. Na Europa e nos Estados Unidos a comunicação social, especialmente os colunistas dos grandes jornais, esforçam-se por desculpabilizar Israel, aceitando como válida a tese da «legítima defesa».
No fim de uma semana dramática, e poderosamente pressionado pelo Chanceler do Tesouro (Ministro da Economia e Finanças), Gordon Brown, o primeiro-ministro, Tony Blair, que, evasivamente e após múltiplas promessas tem vindo a adiar a declaração que toda a Grã-Bretanha espera, a da sua demissão, acabou por, ao visitar uma escola do bairro de St. John´s Wood (norte de Londres), dizer perante o país (07.09): «Os próximos congressos dos Sindicatos (Trades Unions Congress) e do Partido Trabalhista, serão os últimos a que assistirei. Mas não vou indicar, agora, uma data precisa para o meu abandono do poder posto que tal não me parece correcto. Fá-lo-ei numa data futura segundo os interesses do país e as circunstâncias do momento».
No dia em que passaram 70 anos desde a madrugada de 8 de Setembro de 1936, o Partido inaugurou, no centro de trabalho da Rua Soeiro Pereira Gomes, uma exposição sobre a Revolta dos Marinheiros, as circunstâncias em que esta ocorreu, o lugar que ganhou na história do nosso país e o significado que continua a ter, nos dias de hoje.
Estamos aqui a assinalar a passagem de mais um aniversário da Revolta dos Marinheiros. Com a exposição que, certamente, já tiveram oportunidade de ver, e com esta iniciativa. Fazemo-lo com enorme respeito e com grande admiração pelos jovens marinheiros dos navios de guerra Afonso de Albuquerque, Bartolomeu Dias e Dão,...
Sob o título geral «Revolta dos Marinheiros de 8 de Setembro de 1936 – Um marco na luta contra o fascismo», a exposição inaugurada no dia do 70.º aniversário da insurreição mostra diversas imagens da época e refere factos, episódios e considerações políticas e históricas, evidenciando a importância daquele acto e a coragem dos jovens que o concretizaram.