Investigadores e docentes exigem fim da precariedade
Uma delegação do Sindicato dos Professores do Norte (SPN) esteve na inauguração de um campus universitário no Porto, no dia 24, exigindo resposta para os problemas no ensino superior e investigação.
Grande maioria dos investigadores científicos tem vínculos precários
No evento, o SPN apresentou ao ministro da tutela, nomeadamente o fim da precariedade e a dignificação das carreiras.
Estas exigências não são de hoje, tendo sido levantadas em várias instituições, como é o caso da Universidade do Minho, onde o SPN realizou um plenário no dia 5, no qual ficou patente a desvalorização das funções docentes e a depauperização das condições de leccionação, com o envelhecimento, a não abertura de novos lugares, a ausência de progressão e a sobrecarga horária.
Além disso, apontaram-se problemas como o recurso abusivo a contratações precárias na investigação para o cumprimento de necessidades permanentes, num País onde a grande maioria dos investigadores científicos tem vínculos precários, apesar de desempenharem a sua actividade há anos ou, até, décadas.
A este respeito, a FENPROF tem exigido a criação de um regime transitório no novo estatuto desta carreira, que promova a integração de investigadores doutorados que acumulem longos percursos laborais na investigação.