Em Fevereiro e Março, o SINAPSA anunciou um conjunto de revisões de convenções colectivas de trabalho no sector dos seguros que resultaram em aumentos salariais, acima da inflação, no grupo Fidelidade, nas associadas da patronal APROSE, na Zurich, no grupo Generali, na Lusitânia e nas empresas que, em 2020, subscreveram um ACT com o sindicato (entre as quais a Allianz, a UNA Seguros e a Mapfre Santander).

Nas associadas da APROSE, o SINAPSA conseguiu, também, garantir vários direitos, como as 35 horas semanais ou a promoção e progressão salarial após 10 anos na empresa.

Conquistas similares foram alcançadas nas empresas do ACT de 2020, passando a permitir-se, ao trabalhador que cesse o vínculo contratual antes da passagem à reforma, o direito à totalidade do valor capitalizado das entregas efectuadas (mais 10 pontos percentuais), e na Generali, onde se acordaram aumentos na comparticipação do apoio infantil e escolar, nos valores das despesas em serviço e na retribuição por trabalho suplementar.

Situação semelhante ocorreu no grupo Lusitânia, onde foram acordados aumentos nas comparticipações de apoio escolar e de despesas de serviço em Portugal (envolvendo diária completa, refeição isolada, dormida e pequeno-almoço, e valor por quilómetro).

Apesar destas vitórias, o sindicato dá nota da rejeição, pelas empresas, de algumas das suas reivindicações, como é o caso da semana de 28 horas e do seguro de saúde para os reformados no grupo Fidelidade, da compensação pela prestação de teletrabalho na Generali, ou da actualização do valor mensal do subsídio de transporte para os 40 euros no grupo Lusitânia.

O SINAPSA sublinha que irá continuar a organizar e mobilizar os trabalhadores do sector para alcançar ainda melhores resultados.