Frente Comum exige soluções
Com o Governo demitido e perante eleições antecipadas, «torna-se ainda mais pertinente a discussão das reivindicações dos trabalhadores, a exigência de respostas aos problemas que identificamos e o envolvimento dos trabalhadores na luta», afirma-se na Resolução aprovada, dia 14, no Plenário Nacional da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública.
A reunião, junto da residência oficial do primeiro-ministro, ao final da manhã de sexta-feira, estava agendada ainda antes de se conhecer a decisão do PR e foi acertado mantê-la, como assinalou Sebastião Santana.
O coordenador da Frente Comum realçou a importância das intervenções de dirigentes sindicais, de diferentes sectores, que o antecederam, sobre os problemas que persistem e se agravam, e observou que «os governantes vivem em crise, coitadinhos», mas «os trabalhadores que representamos vivem em crise há décadas».
Foi decidido – como se afirma na Resolução, a entregar ao primeiro-ministro e aos grupos parlamentares – «dar continuidade à luta pelo reforço dos serviços públicos e pela valorização de todos os trabalhadores, aposentados e pensionistas», «rejeitando o caminho de desresponsabilização do Estado em sectores essenciais».
No documento é exigida resposta à Proposta Reivindicativa Comum para 2025, «seja qual for o Governo e garantindo, desde já, o significativo aumento intercalar de todos os salários e pensões».
Ficou expressa a determinação de esclarecer os trabalhadores para que levem «até ao voto» a sua «luta por melhores condições de vida e de trabalho».