Governo da Moldávia acusado de servir interesses externos

A presidente da Moldávia, Maia Sandu, e o seu governo romperam relações com a companhia russa Gazprom «no interesse de países estrangeiros e não dos cidadãos moldavos», que sofrem o aumento dos preços de gás e electricidade. A acusação é do ex-chefe do Estado da Moldávia, Igor Dodon, que indicou que esta ruptura conduzirá a um aumento dos custos de electricidade e do gás não só nos próximos meses mas para além disso. «O governo diz que devemos ter paciência durante um ou dois meses e que a situação melhorará, mas isso não é certo, pois esperam-nos tempos difíceis», afirmou o líder da maior força da oposição.

O fornecimento de gás à Moldávia foi interrompido em Janeiro após a recusa do governo moldavo de resolver o problema da dívida pelo combustível consumido, que a empresa estima em 709 milhões de dólares e as autoridades da Chisinau em 590 milhões de dólares. Foram adoptadas medidas de emergência na Moldávia e na região da Transnístria para poupar recursos energéticos, com impactos consideráveis na população. Entretanto, as autoridades da Transnístria anunciaram um acordo com a Rússia para o fornecimento de gás, já criticada pelo governo moldavo, que lida bem com a carência energética da população.

 



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