BRICS amplia-se a novos países

O Brasil assume em 2025 a presidência anual do BRICS, o que acontece pela quarta vez. Recorde-se que em 2024, Emirados Árabes Unidos, Egipto, Etiópia e Irão juntaram-se a Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul enquanto membros desde grupo de países. No dia 6, foi anunciada a entrada da Indonésia como membro de pleno direito.

Um comunicado do governo da Indonésia salienta que a sua incorporação no BRICS ajudará a dar maior protagonismo aos países do «Sul Global» e a instituir uma ordem mundial mais equilibrada. Por sua parte, a presidência brasileira destacou que o novo membro tem a maior população e a maior economia do sueste asiático, partilhando com os demais integrantes do grupo o apoio a mudanças em instituições no quadro da ONU.

Também a partir do início deste ano, Bielorrússia, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão tornaram-se «países parceiros» do BRICS, aguardando-se a confirmação de Nigéria, Argélia e Turquia ao convite que lhes foi dirigido. Outros países esperam a adesão ou colaboram de diversas formas com o grupo.

Durante a sua presidência, ao longo de 2025, o Brasil será responsável pela organização de cerca de uma centena de reuniões de trabalho entre Fevereiro e Julho, em Brasília. A Cimeira do BRICS, espaço de deliberações dos chefes de Estado e de governo do grupo, está programada para Julho, no Rio de Janeiro.

Um dos temas que estará em discussão é o avanço da construção de um sistema de transações e pagamentos em moedas nacionais no comércio entre os países membros, reduzindo-se a utilização do dólar, o que levou já a ameaças por parte de Donald Trump.

O governo brasileiro informou que muitas das actividades do grupo serão concentradas no primeiro semestre, pois está prevista a realização da Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (COP 30), em Belém, capital do nortenho Estado do Pará, em Novembro.

 



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