Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa voltam hoje a fazer greve, das 5 às 10 horas, depois de a administração, na semana passada, ter convocado as organizações sindicais apenas para obter a suspensão da luta, sem oferecer qualquer contrapartida.

Num comunicado das seis estruturas (entre as quais, o STRUP, sindicato da FECTRANS/CGTP-IN), explica-se que a administração «nada apontou para a solução, refugiando-se só em questões de ordem jurídica, embora todos nós saibamos que esta problemática é apenas de ordem económica e política».

No dia 6, no mesmo período horário, os trabalhadores fizeram greve, com uma adesão superior a 90 por cento, paralisando toda a actividade do Metro.

A FECTRANS informou que as lutas foram decididas em plenários, a 30 de Outubro, por falta de resposta da administração a diversos problemas que lhe foram colocados, bem como à valorização das profissões. Os trabalhadores, assinalou a federação, «mais uma vez, demonstraram a forte unidade em que sustentam as suas acções de luta, pela melhoria das condições de trabalho e pela prestação de um melhor serviço público».