O protesto foi organizado para denunciar a perigosa escalada da guerra no Médio Oriente. Para o CPC «os ataques cometidos na região pelo criminoso Estado de Israel empurram cada vez mais o Médio Oriente para uma guerra generalizada com imprevisíveis consequências para a humanidade», sublinhando que a «agressão israelita com a operação em curso de genocídio contra o povo palestiniano, a que se somam os recentes ataques criminosos no Líbano, estão a ser perpetrados com o apoio total dos Estados Unidos da América, Reino Unido e União Europeia».

Os grandes exercícios militares que decorrem por estes dias tanto em terra como no ar na zona das bases de Akrotiri, assim como a enorme concentração de forças militares dos EUA em Chipre, usando este país para preparar e sustentar a escalada de guerra no Médio Oriente, «aumentam o sentimento de preocupação de que Chipre pode tornar-se um alvo de ataques», considera o CPC.

Os manifestantes cipriotas reiteraram, com o protesto, as suas exigências: «Juntamos a nossa a voz ao movimento global contra a guerra para expressar a exigência de pôr fim às guerras na nossa região e conseguir a paz, segurança e estabilidade no Médio Oriente. Expressamos a nossa solidariedade com os povos da Palestina e do Líbano. Condenamos o genocídio dos palestinianos e os criminosos ataques ao Líbano. Condenamos a utilização e o envolvimento de Chipre nas criminosas operações contra os povos da região. Condenamos a perigosa cooperação militar e os exercícios conjuntos Chipre-Israel. Exigimos que o governo da República de Chipre se manifeste claramente contra as actividades militares das bases britânicas», no território cipriota.