Continuam a ter grande adesão as greves convocadas pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, em regiões, hospitais e unidades locais de Saúde (ULS), no seguimento da greve nacional de 2 de Agosto.

No Hospital Distrital de Santarém (ULS da Lezíria), a adesão à greve de dia 21, no turno da manhã, superou os 85 por cento.

Na ULS do Algarve, nos dias 22 (hospitais, SUB, CMR Sul e Convalescença) e 23 (Cuidados de Saúde Primários), a greve teve níveis médios de adesão de cerca de 70 por cento. A Direcção da Organização Regional (DORAL) do PCP expressou no primeiro dia, no Hospital de Faro, solidariedade com a luta. Numa nota divulgada nessa quinta-feira, o Partido destacou, dos objectivos da greve, a denúncia da falta de mil enfermeiros na região e a exigência de melhores condições de trabalho, remuneratórias, de horários, bem como a urgência de soluções para o SNS.

Anteontem, dia 27, a greve de 12 horas no Hospital de Braga, o maior do Minho, alcançou uma adesão média de 95 por cento.

No Hospital de Famalicão, a greve de segunda-feira, dia 26, teve uma adesão que o SEP estimou em 80 por cento.

Estas lutas foram acompanhadas de concentrações no exterior das instituições, para dar maior visibilidade às reivindicações. Além das exigências dirigidas ao Governo, há diversas situações em que as soluções dependem apenas das administrações, como o sindicato tem salientado.

Para os dias 24 e 25 de Setembro, o SEP anunciou uma greve nacional. No dia 25, terá lugar uma concentração em Lisboa, junto do Ministério da Saúde.