Urge reconhecer o Estado da Palestina

Ao debate, por intermédio do PCP, chegou a questão da paz, com Paulo Raimundo a sublinhar que «as vítimas da guerra na Ucrânia e na Rússia tornam evidente a urgência de uma solução política que acabe com a morte, a destruição e o perigo de um confronto generalizado», como aliás os comunistas há muito afirmam.

Tal como é inadiável, na perspectiva do Secretário-Geral comunista, «pôr fim ao cinismo e à hipocrisia e não fechar os olhos perante o massacre e o genocídio do povo palestiniano que Israel está a executar».

E por isso o líder comunista, perante esse imperativo que é o reconhecimento do Estado palestiniano por Portugal, tenha lamentado que o Executivo teime em não dar esse passo, não obstante mais de 130 Estados já o terem feito

Daí ter questionado o primeiro-ministro sobre se o Governo «quer mesmo que Portugal seja dos últimos países a reconhecer o Estado da Palestina». A pergunta, simples e directa, não obteve resposta, apesar de Luís Montenegro, que ficou sem tempo por deficiente gestão sua do mesmo, ter dito que a daria ainda no decurso do debate.

 



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