Audição sobre os serviços de urgência
Obteve ontem aprovação unânime o requerimento do PCP para a audição de várias entidades sobre as dificuldades de funcionamento dos serviços de urgência. Esses constrangimentos têm vindo a acentuar-se, assumindo maior gravidade na região de Lisboa e Vale do Tejo, na zona sul e centro do país, com encerramentos temporários das urgências» de várias unidades de saúde, refere a deputada comunista Paula Santos no enviado à presidente da comissão de Saúde.
«O encerramento de serviços de urgência introduz insegurança e desconfiança junto dos utentes», que «nunca sabem com o que contar», salienta e líder parlamentar do PCP, observando que «os únicos beneficiados com a redução da capacidade do SNS são os grupos privados que lucram com a doença».
O PCP quer ouvir a FNAM, o SEP, o Sindicato
dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica, a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais e a ministra da Saúde. A votação do requerimento em comissão estava prevista para ontem, já depois do fecho da nossa redacção.