Foram milhares de iniciativas, contactos e conversas por todo o País, muitos quilómetros percorridos por candidatos e activistas da CDU, para esclarecer e mobilizar para o voto nas eleições para o Parlamento Europeu do passado domingo.

Sobradas razões havia para esse voto.

Por um lado, pelo trabalho desenvolvido, em especial nos últimos 5 anos. Fosse em Bruxelas e em Estrasburgo; fosse em Portugal, através de permanentes acções de contacto com os trabalhadores, nas empresas e locais de trabalho, com as populações, com os micro, pequenos e médios empresários, com agricultores e pescadores. Um trabalho assente no conhecimento concreto da realidade e dos problemas do dia a dia, que deu conteúdo a 517 intervenções em plenário, as 525 perguntas ao Conselho e à Comissão Europeia, às muitas centenas de alterações apresentadas aos mais de 150 relatórios, pareceres e resoluções nos quais assumimos responsabilidades. Um trabalho ímpar, que ao longo das últimas décadas não encontra paralelo em nenhuma outra força política.

Por outro lado, pelo compromisso que assumimos com os trabalhadores e com o povo português. Pelos salários, reformas e pensões; pela saúde; pelo direito à habitação; pelos serviços públicos. Um compromisso de defesa e afirmação da soberania do nosso país, do seu direito ao desenvolvimento, da produção nacional. Um compromisso com a defesa da paz, pela procura de soluções políticas para os conflitos internacionais, pela rejeição da corrida aos armamentos.

Foi uma campanha feita cara a cara, olhos nos olhos, de prestação de contas e de compromisso, por um futuro melhor e por uma outra Europa. Uma campanha que se destacou de todas as outras pela sua dimensão de massas e pelos seus conteúdos.

Num contexto adverso, de silenciamento e menorização da candidatura da CDU nos principais órgãos de comunicação social, de ocultação e deturpação das suas posições, a eleição do deputado da CDU reveste-se de particular significado. Mais de 162 mil eleitores confiaram nesta força de esperança e de futuro.

O deputado da CDU será a voz dos trabalhadores e do povo português no Parlamento Europeu. A voz de defesa da nossa soberania. A voz dissonante das forças políticas que convergem no apoio ao aprofundamento do projecto neoliberal, militarista e federalista que é a União Europeia.

Num Parlamento onde a aliança entre a direita e a social-democracia continua a dispor de uma ampla maioria e onde as forças reaccionárias, retrógradas e de extrema-direita terão mais força, o deputado da CDU será uma voz firme de combate a estas forças e aos seus projectos. Em defesa da liberdade e da democracia.

Será a voz da luta por uma Europa dos trabalhadores e dos povos, de cooperação, de progresso social e de paz.