Salário mínimo na pesca

«É da maior justiça que se estabeleça urgentemente o salário mínimo garantido», defendeu a Federação dos Sindicatos do Sector da Pesca, numa saudação que emitiu no Dia do Pescador, 31 de Maio. Para esta estrutura intermédia da CGTP-IN, esse salário «nunca poderá ser inferior a mil euros» e deve entrar em vigor ainda este ano.

Sem esta e «outras medidas urgentes», a federação questiona «como poderá esta profissão sobreviver», «como se poderá garantir o futuro do sector e dos seus profissionais», «como iremos abastecer de pescado a nossa população».

Desde 1986, «perdemos mais de 27 mil pescadores e cerca de 60 por cento das embarcações de pesca» e ainda «mais de 130 mil postos de trabalho nas actividades conexas»; hoje «produzimos apenas 30 por cento das nossas necessidades, em termos de produtos da pesca», mas «em 1986 produzíamos 70 por cento».

Há uma «gritante» falta de mão-de-obra, coberta em parte por trabalhadores estrangeiros, «presas fáceis à mercê da exploração».

A prevista instalação de torres eólicas em espaço marítimo que, tradicionalmente, é de pesca artesanal ou pequena pesca industrial, irá dificultar a vida do sector».

 



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