Segundo os utentes, o corredor proposto pela REN – já rejeitado pela Assembleia Municipal de Alcanena – atravessa os concelhos de Alcanena, Torres Novas, Santarém e Rio Maior e «traz problemas de saúde pública para as populações, para as actividades económicas e sociais e para os ecossistemas ambientais».

Por isso, adecisão da REN deve ser revertida, tendo em conta a interferência com vastas áreas urbanas e outros usos do solo sensíveis causando sérios riscos à saúde pública das populações com exposição humana a radiações electromagnéticas emitidas em permanência; as ameaças à biodiversidade e ecossistemas que compõem a nascente do Rio Alviela, o Polje Mira-Minde e nascentes associadas, assim como as áreas classificadas como alta e muito alta perigosidade de incêndio rural; o risco de contaminação de águas subterrâneas, do Maciço Calcário Estremenho, onde se desenvolve a passagem da linha eléctrica.

Este corredor compromete ainda a execução do Parque Empresarial junto da A1/A23, que, além da relevância geo-estratégica regional e nacional, assume a maior importância para o desenvolvimento socioeconómico do concelho, assim como a interferência nociva em zonas com significativo património cultural, e tem um desastroso impacto na paisagem do território.

Dia Mundial da Criança

A 1 de Junho, os utentes do Médio Tejo sublinharam que a melhor forma de comemorar o Dia Mundial da Criança na região seria garantir o funcionamento da Maternidade, na Unidade Hospitalar de Abrantes, 24 horas por dia, 365 dias por ano, e da Urgência Pediátrica na Unidade Hospitalar de Torres Novas.