Na sexta-feira, 24 de Maio, dia de greve, a nível nacional, por 24 horas, a FESAHT/CGTP-IN e os seus sindicatos realizaram uma concentração junto da sede da associação patronal AHRESP, em Lisboa, para darem força à exigência de aumentos salariais e negociação da contratação colectiva.

Em causa estão os sectores de alimentação colectiva (cantinas, refeitórios e bares concessionados), do alojamento e da restauração e bebidas, relativamente aos quais a AHRESP pretende aplicar os acordos que firmou com estruturas da UGT, retirando direitos fundamentais e impondo regimes de banco de horas, horários concentrados e adaptabilidade, «para não pagar trabalho suplementar», como a FESAHT acusou.

Tiago Oliveira, Secretário-Geral da CGTP-IN, observou que o bloqueio da negociação da contratação colectiva ocorre em muitos outros sectores. Em declarações à agência Lusa, durante a concentração, acusou as associações patronais e empresas de, quando as negociações não lhes correm de feição, usarem a chantagem da caducidade, que não devia ser permitida pelo Código do Trabalho.

Numa breve saudação, Bruno Dias, do Comité Central do PCP, expressou a solidariedade do Partido a esta luta e o empenho em intervir para ir ao encontro dos objectivos dos trabalhadores.