Estêvão Giro foi assassinado no 1.º de Maio de 1962
A União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) e a União de Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN) realizaram, no dia 4 de Maio, uma homenagem, em Alcochete, a Estêvão José Dangue Giro, jovem tipógrafo e militante do PCP assassinado pela polícia durante a manifestação do 1.º de Maio de 1962 em Lisboa.
Após ter sido depositada uma coroa de cravos vermelhos na praceta com o nome de Estêvão Giro, interveio Miguel Boieiro, do núcleo de Alcochete da URAP e antigo presidente da Câmara de Alcochete, que referiu que aquela homenagem é, também, «um feito de gratidão a todos os que «foram presos, torturados e mortos por possuírem ideias nobres e almejaram um País mais justo».
Luís Leitão, coordenador da USS e membro da Comissão Executiva da CGTP-IN, referiu as grandes acções de luta dos trabalhadores contra a ditadura fascista, e Carlos Mateus, do Conselho Directivo da URAP, assinalou os perigos contidos na ascensão de forças de extrema-direita em Portugal, na Europa e em outros pontos do globo.
Teve ainda lugar um momento musical protagonizado por Rúben Martins, do Conselho Nacional da URAP.