Serviço Militar Obrigatório deve capacitar o País
«O PCP sempre defendeu o Serviço Militar Obrigatório numa lógica inserida nos desígnios constitucionais – de Paz, cooperação, de mais valia para a capacitação do País e afirmação soberana», lê-se numa nota de imprensa, de dia 2, emitida pelo Partido.
Serviço Militar deve-se inserir nos desígnios da Paz, cooperação e soberania
Segundo a nota, a discussão em curso sobre uma eventual reintrodução do Serviço Militar Obrigatório (SMO) surgiu, nos últimos dias, «pela mão dos que foram responsáveis pelo seu fim e associada à guerra», quando o que se impõe é «pugnar pelos esforços de Paz e contrariar a deriva militarista a que querem associar o País».
Para o PCP, o que se impõe, são umas Forças Armadas ao serviço da Paz e no quadro das suas missões constitucionais, o que «exige a total rejeição da sua subordinação às estratégias da NATO ou de projectos de militarização da União Europeia». Assim, os comunistas recusam qualquer iniciativa, como a que agora se desenha, que seja movida por interesses que não os nacionais.
«Mais do que a discussão nas actuais circunstâncias e motivações sobre o SMO, o que é preciso é responder ao estado a que as opções de sucessivos governos do PS, PSD e CDS, levaram as Forças Armadas, designadamente no plano dos salários, das carreiras, da dignificação social e da modernização do material», afirma-se ainda.