Professores de Informática

O anúncio, pelo Ministério da Educação, de uma despesa de 6,5 milhões de euros para substituição de computadores avariados nas escolas não anula a greve dos professores de Informática, marcada para começar a 8 de Abril.

Numa nota publicada dia 25, a FENPROF considerou que o anúncio do Governo «vem tarde», porque são necessários «procedimentos prévios, relacionados com as normas de contabilidade pública», e «intervenções técnicas, para que os equipamentos fiquem operacionais, o que exige a contratação de pessoal técnico». A federação questiona a inferida opção de substituir equipamentos recuperáveis, que poderiam ser reparados.

A greve, decidida em conjunto com a Associação Nacional dos Professores de Informática, mantém-se, «porque as tarefas sobre as quais incide – de apoio ou manutenção dos equipamentos tecnológicos e ao suporte técnico das provas digitais – não lhes foram retiradas, uma vez que não houve autorização para as escolas contratarem o pessoal técnico necessário para as garantir».

Por fim, a FENPROF reitera que «a realização de provas nacionais em meio digital continua a ser um factor acrescido de aprofundamento de desigualdades entre alunos», pelo que deveria ser revertida.

 



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