O calendário eleitoral é exigente – eleições para a Assembleia Legislativa Regional dos Açores a 4 de Fevereiro, para a Assembleia da República a 10 de Março e para o Parlamento Europeu a 9 de Junho – e requer que o Partido esteja à altura. É precisamente esse o objectivo do Encontro Nacional do próximo sábado: preparar as organizações e militantes do Partido para a exigente iniciativa política que está colocada nos próximos meses, da qual sobressai a acção eleitoral.

Como salientou o Comité Central do PCP quando, em Novembro, convocou este encontro, o colectivo partidário terá diante de si uma redobrada exigência, a requerer uma acrescida mobilização, de modo a desenvolver um amplo contacto com os trabalhadores e as populações, o esclarecimento e a mobilização para o voto na CDU, o desenvolvimento de uma campanha eleitoral que se quer audaz, confiante e determinada, o envolvimento directo das massas e uma presença constante nas ruas.

No folheto relativo ao Encontro Nacional, o Partido afirma que o reforço eleitoral do PCP e da CDU é indispensável para «exigir a política alternativa necessária, que retome os valores de Abril» e rompa «com décadas de política de direita e com os seus responsáveis». «É hora de mudar de política», salienta o Partido, apelando ao reforço da CDU, que descreve como um espaço de convergência entre comunistas, ecologistas e democratas e patriotas sem filiação partidária.

O Secretário-Geral do PCP, Paulo Raimundo, encerrará o encontro.