Intervenção, iniciativa e luta em 2023

Um ano em imagens… que se projectam no novo ano de 2024

Quase não seria necessário dizer que o ano que agora termina foi recheado de acontecimentos marcantes e de lutas intensas, de ataques aos direitos e condições de vida e de uma resistência corajosa. Que os comunistas e o seu Partido, e todos quantos se batem pela democracia, o progresso e a justiça social, a soberania e a paz, estiveram incansáveis na luta por estes objectivos.

Mas não têm sido assim todos os anos?

É, todavia, de 2023 que falamos, e da luta pujante que nele se verificou por aumentos de salários e pensões, contra o acentuar das desigualdades e injustiças, para contrariar – e inverter – a acentuada perda de poder de compra, provocado pela inflação e pela acumulação extraordinária de lucros por parte dos grupos económicos e das multinacionais. Este foi também o ano em que se elevou o patamar da exigência de habitação para todos e ficou evidente para muitos a urgência de agir para defender – para salvar e reforçar! – o Serviço Nacional de Saúde.

2023 fica também marcado pela intensificação da acção em defesa da paz e da solidariedade com os povos.

E foram tantas outras batalhas em defesa de tantos outros direitos, de tantas outras causas…

Em todas elas estiveram – e estão! – os comunistas: denunciando, propondo, esclarecendo, mobilizando, organizando. Em empresas e serviços; em mercados e terminais de transporte; em escolas e praias; em hospitais e centros de saúde; em sindicatos, associações e outras organizações; na Assembleia da República, no Parlamento Europeu, nas autarquias, – contactando com as pessoas, olhos nos olhos, ouvindo as suas queixas e apontando soluções; engrossando o caudal de luta e atraindo novos lutadores; cumprindo, assim, a perspectiva apontada pela Conferência Nacional do final de 2022, cujos efeitos perduraram ao longo de todo o ano e prolongar-se-ão em 2024.

O ano termina com a demissão do primeiro-ministro e a decisão presidencial de dissolver da Assembleia da República e convocar eleições legislativas antecipadas: a maioria absoluta, que um e outro tanto forçaram em 2021, não garantiu afinal qualquer estabilidade política e, muito menos, estabilidade social. Os três actos eleitorais que se perspectivam – Assembleia Legislativa Regional dos Açores, a 4 de Fevereiro; Assembleia da República, a 10 de Março; e Parlamento Europeu, a 9 de Junho – constituem oportunidades para reforçar a CDU e, com ela, abrir caminho à mudança, afirmar a necessária alternativa de progresso e justiça social.

Um 2024 cheio de lutas, avanços e vitórias!

 

 

Anexos:



Mais artigos de: Em Destaque

O SNS: propostas para a sua defesa

I. A Saúde durante o fascismo. As características demográfico-sanitárias da população portuguesa eram próprias de um país subdesenvolvido, com crescimento moderado da população, devido a uma mortalidade geral estacionária, uma natalidade em decrescendo, uma migração alta das áreas rurais para...