O PCP-PEV pronunciou-se, anteontem, sobre a decisão do Presidente da República de convocar para o próximo dia 4 de Fevereiro, eleições antecipadas para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na sequência do chumbo do orçamento regional para 2024.

Para a CDU, «o que é necessário é mudar de política, romper com a política de direita que tem governado a região, seja pela mão do PSD, seja pela do PS, e, agora, pela coligação de direita PSD, CDS-PP e PPM e dos partidos que até agora tinham viabilizado os sucessivos Planos e Orçamentos - Chega, IL e PAN - seja através da abstenção ou do voto favorável».

«O que a vida dos trabalhadores e do povo exige é o aumento dos salários e das reformas, trabalho com direitos, direito à habitação, à saúde, à educação, um sector produtivo mais forte, mais e melhores transportes terrestres, marítimos e aéreos, abandonando definitivamente a privatização da SATA Internacional que agora foi suspensa», acrescentam comunistas e ecologistas, que apelam: «o que a região e os açorianos precisam é que o PCP e a CDU tenham mais força».

«Essa força necessária para a construção de uma vida melhor», que sabe que é «preciso colocar a autonomia ao serviço dos trabalhadores e do povo, apoiar e dinamizar a agricultura e as pescas, apostar na produção regional, defender o ambiente, valorizar o trabalho e os trabalhadores, elevar as condições de vida», conclui-se em comunicado de imprensa.

No Porto, em sessão pública dedicada à defesa do direito à habitação, igualmente na terça-feira, o Secretário-Geral do PCP também falou sobre as eleições antecipadas nos Açores, manifestando confiança de que, tal como na Madeira, também naquela região a CDU vai sair reforçada contra todos os vaticínios pessimistas, logrando recuperar a representação parlamentar que tanta falta faz aos açorianos.