No «Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano», celebrando pelas Nações Unidas a 29 de Novembro, os deputados do PCP no Parlamento Europeu reafirmaram o seu inequívoco apoio à causa nacional palestiniana e à defesa dos inalienáveis direitos do povo palestiniano.

Numa iniciativa simbólica, dando expressão à intervenção permanente nos debates e votações no Parlamento Europeu, exigiram o fim da política de ocupação que Israel impõe há décadas e que se agudiza com a cruel escalada de agressão na Faixa de Gaza e noutros territórios ocupados, e reafirmaram a urgência de um cessar-fogo imediato e definitivo que conduza à cessação da violência.

Os comunistas entendem que a paz só poderá ser alcançada através de uma solução política que respeite os direitos inalienáveis do povo palestiniano, concretizando o seu direito a um Estado soberano e independente, com as fronteiras de 1967 e capital em Jerusalém Oriental, e a efectivação do direito ao retorno dos refugiados, conforme as resoluções pertinentes da ONU.

Por um cessar fogo
imediato e definitivo

No dia 1, João Pimenta Lopes participou numa iniciativa, promovida por Clare Daly e Mick Wallace, deputados do Parlamento Europeu, na qual foi possível ouvir de viva voz testemunhos de palestinianos que puderam sair da Faixa de Gaza e de familiares de vítimas dos massacres que Israel está a cometer nesse território palestiniano. Depoimentos impressivos, aqueles, que traduzem a expressão humana – e real – da escalada de guerra e da barbárie desencadeada por Israel sobre a população palestiniana, em curso não apenas na Faixa de Gaza como também na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Na intervenção que ali proferiu, o deputado do PCP no Parlamento Europeu reiterou a solidariedade – firme e constante – dos comunistas portugueses para com o povo palestiniano e reafirmou a urgência de um cessar-fogo imediato e definitivo.