IA: sindicatos britânicos exigem protecção laboral

A aplicação de tecnologias de Inteligência Artificial no mundo laboral preocupa a central sindical britânica TUC, que exige a conservadores e trabalhistas a adopção de novas medidas para proteger os direitos dos trabalhadores.

Central sindical britânica preocupada com consequências da Inteligência Artificial no mundo laboral

O Congresso dos Sindicatos (TUC, na sigla em inglês) no Reino Unido aprovou uma moção relacionada com a protecção dos trabalhadores face aos potenciais perigos da Inteligência Artificial (IA). As exigências das organizações sindicais, dirigidas tanto aos conservadores, no governo, como aos trabalhistas, na oposição, baseiam-se no direito legal de consulta aos trabalhadores perante a introdução de novas tecnologias nos meios laborais.

Os sindicalistas pretendem que, por exemplo, os músicos tenham a possibilidade «irrenunciável» de decidir se as suas composições são escolhidas para uso pela IA, bem como obter um pagamento justo se permitirem a sua utilização.

O TUC pressiona o governo para que financie a formação dos trabalhadores em consequência da aplicação de tecnologias de IA e exigem a garantia de políticas que apoiem esses trabalhadores.

 

Greve por melhores salários

Trabalhadores de três hospitais do Noroeste de Inglaterra avançaram para a greve reivindicando melhores salários e condições laborais.

Os membros do sindicato dos serviços médicos, Unison, um dos maiores sindicatos da função pública no país, exigem a sua colocação num novo nível salarial, o que aumentaria a remuneração até duas mil libras esterlinas por ano.

A Unison avisou que a greve será inevitável a menos que surja uma proposta de salários mais elevados.

Em paralelo, os trabalhadores de apoio clínico do Wirral University Hospitals Trust, em Merseyside, têm em curso uma paralisação de 72 horas, entre os dias 11 e 14 (hoje), depois de um protesto semelhante, de 48 horas, há duas semanas.

 

Autarcas recusam aumento

As autoridades locais de Huntingdonshire, no condado de Cambridgeshire, no Reino Unido, vão enfrentar uma greve dos trabalhadores de recolha do lixo, depois de terem recusado implementar um aumento salarial acordado, denunciou o Unison.

Após longa disputa, os trabalhadores reivindicam um aumento de cinco por cento negociado entre edis e sindicatos. Mas, a autarquia local diz que é necessário saber a posição de todo o pessoal antes de concretizar o acordo.

O Unison acusa a autarquia de «criar o caos ao rasgar o livro de regras das relações laborais».




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