Promulgado «aspirador»

O decreto-lei que introduz alterações na progressão na carreira de educadores e professores (que o Governo procurou apelidar de «acelerador») foi promulgado na segunda-feira, dia 21.

Para a Fenprof (que denomina o diploma de «aspirador»), fica confirmada a «necessidade de os professores manterem forte a sua justa luta», com acções marcadas e a reforçar, eventualmente, num plenário nacional agendado para 1 de Setembro.

O Presidente da República, que vetou a anterior versão, «ter-se-á deixado convencer sobre a alegada existência de uma fresta, na porta que o Governo tem mantido fechada», refere-se numa nota de imprensa divulgada pela federação nessa tarde. Sem acesso ao texto final, a Fenprof remete para a comunicação social, para admitir que tal sucedeu «com base numa abstracta formulação que não dá resposta à justa reivindicação dos professores: a recuperação integral do tempo de serviço cumprido, ainda que de forma faseada».

Já sobre as declarações do ministro da Educação, anteontem, a insistir que 65 mil docentes irão progredir na carreira, a Fenprof alerta que «a questão é se essa progressão será feita no sentido de, em breve, os professores estarem integrados no escalão a que têm direito, de acordo com o seu tempo de serviço, ou se progredirão, ainda que um ano antes, para patamar que fica dois, ou mesmo três, escalões abaixo daquele que seria o correcto».




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