Esta é uma força imensa que agora se junta ao PCP: 2570 novos militantes, 940 dos quais com menos de 30 anos, com muita vontade de participar, de assumir tarefas, de alargar a organização e de levar mais longe a influência e o prestígio do partido do qual são, agora, membros. A JCP e a Organização da Região Autónoma da Madeira do PCP destacaram-se pelo elevado número de recrutamentos que efectuaram.

Mais de 70% são operários e outros trabalhadores assalariados

Avançou-se bastante no objectivo de trazer novos militantes ao Partido.

Este conjunto de adesões, verificadas numa fase que apanhou em cheio a epidemia, com as múltiplas e prolongadas limitações de funcionamento e contacto que representou, e sucessivas vagas da campanha anticomunista, tem um grande significado, apesar de não se ter atingido o quantitativo apontado.

37% têm menos de 30 anos

Mas para que todos estes novos membros do Partido se constituam efectivamente numa poderosa força militante é preciso responsabilizá-los, dar-lhes tarefas regulares, integrá-los na organização partidária – quer em organismos já existentes quer noutros, que entretanto se criem, por local de trabalho ou de residência ou visando a intervenção específica em determinadas áreas. Vários deles, aliás, assumem já hoje a responsabilidade por células, organizações e sectores, mas há ainda muitos outros por responsabilizar.

75% têm menos de 50 anos

No comunicado da última reunião do Comité Central, realizada há dias, inscreve-se o objectivo de alargar, «com audácia, a responsabilização de novos quadros por tarefas regulares e organizações do Partido, com o objectivo de 1000 novas responsabilizações».

Continuar a recrutar

A campanha nacional de recrutamento «O Futuro tem Partido» terminou, mas prossegue o objectivo de alargar as fileiras do PCP com novos membros. Dando prioridade ao recrutamento organizado, actualizando as listas de pessoas a contactar, e dedicando especial atenção a operários e outros trabalhadores, jovens e mulheres. A resposta a todos quantos contactam o Partido com a intenção de se tornarem membros deve ser célere

40% são mulheres

As razões que levaram o PCP a lançar a campanha de recrutamento não se alteraram desde então. Mantêm-se plenamente actuais as questões que então se imprimiram no folheto que a acompanhou, no qual se interpelava directamente as pessoas: «Podes ficar indiferente à exploração, às injustiças, às desigualdades? Podes ficar sozinho, isolado, face ao sistema e ao poder que ataca o teu futuro? Adere ao Partido Comunista Português. Junta a tua opinião e acção à força do PCP. Junta a tua à nossa voz.»