Com paralisações de duas horas, em todos os horários de trabalho e em todas as instalações, com concentrações no exterior, os trabalhadores da Higiene Urbana da Câmara Municipal de Lisboa levaram a cabo uma «semana de luta», de 29 de Maio a 2 de Junho.

No essencial, como referiu o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, pretenderam exigir do executivo «respostas sérias, objectivas, com prazos e garantias de resolução», relativamente a problemas e reivindicações que persistem.

Um caderno reivindicativo foi entregue em Maio do ano passado ao presidente da CML. A falta de respostas, levou a que fosse aprovada e entregue, a 26 de Abril, uma resolução. Mas «pouco ou nada se vai adiantando no concreto».

O sindicato da CGTP-IN destacou, entre outros exemplos: a garantia de que um trabalhador acidentado só retoma o serviço depois de totalmente apto; o descanso compensatório dos cantoneiros de dia; o fim de castigos informais e «assédio laboral»; melhorar as instalações; reequilibrar a organização dos circuitos de remoção; respeitar o direito a marcação de férias e acabar com mudanças abruptas de local de trabalho; escalas equitativas, justas e transparentes.