Dezenas de docentes e investigadores do Ensino Superior concentraram-se ontem, 22, ao início da tarde junto ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior a exigir aumentos salariais e o fim da precariedade que marca o sector.

Cerca de metade dos docentes e 75% dos investigadores têm vínculos precários e estes números não incluem os bolseiros e os contratados pelas Instituições Privadas Sem Fins Lucrativos. A FENPROF defende a abertura dos concursos previstos na lei de modo a integrar todos os investigadores na carreira, independentemente do vínculo e do local onde trabalham.

Quanto aos salários, reclama um aumento a rondar os 10 por cento, de modo a fazer face à galopante inflação. Na última década, estes profissionais perderam entre 15 e 20 por cento do seu poder de compra. A última actualização salarial, escassa, ocorreu em 2009.