Greve no Hospital Amadora-Sintra
Para darem força às exigências de negociação de um instrumento de regulamentação colectiva de trabalho que assegure a harmonização de direitos, na base do Acordo Colectivo de Trabalho que vigora nos restantes hospitais EPE (Entidade Pública Empresarial), fizeram greve, no dia 26 de Janeiro, os trabalhadores auxiliares, administrativos e técnicos superiores do Hospital Professor Dr. Fernando Fonseca (Amadora-Sintra).
«Os trabalhadores querem um acordo de empresa que lhes permita ter os mesmos direitos que os outros trabalhadores das EPE», explicou à agência Lusa uma dirigente do Sindicato da Função Pública (STFPSSRA). Ana Amaral deu como exemplos as 35 horas semanais, mais um dia de férias, as carreiras e os salários.
Referiu igualmente, como se indicava na nota do sindicato da CGTP-IN que anunciou a luta, a resposta ao problema da falta de pessoal, ali muito sentido, e a defesa do SNS.
A greve afectou as consultas externas, mas foram cumpridos os serviços mínimos nos internamentos.
No local esteve uma delegação do PCP, apoiando as justas reivindicações dos trabalhadores, constituída por Silvandira Costa, do Comité Central, e Pedro Ventura, da Concelhia de Sintra e vereador neste concelho.